Teste português para autoteste COVID-19 já está disponível em todo o país

O primeiro e único autoteste COVID-19 está disponível há menos de uma semana nas farmácias portuguesas, mas já registou uma elevada procura que levou a Pantest a intensificar a produção e a Biojam a aumentar a sua capacidade operacional para garantir a distribuição e reposição de stocks em todo o país.

Numa altura em que era previsível que Portugal seguisse os passos da Alemanha e Áustria no que toca a regimes excecionais para autotestes, a Biojam e a Pantest estabeleceram uma parceria de cooperação com vista a colocarem no mercado uma solução 100% nacional.

O Teste Rápido do Coronavírus Ag (N)(Fossas Nasais) de antigénio, produzido pela Pantest e distribuído pela Biojam, já pode ser adquirido nas farmácias portuguesas onde é disponibilizado com toda a informação sobre o produto, além da vantajosa apresentação em Kits individuais, vendidos em embalagens não manipuladas desde o fabricante até ao consumidor final, com toda a informação exigida pelas autoridades de saúde, de acordo com os requisitos europeus para este tipo de produtos, bem como das boas práticas de fabrico de dispositivos médicos.

Para facilitar o processo de diagnóstico, cada embalagem unitária do autoteste apresenta um QR Code que remete o consumidor para um vídeo explicativo e instruções muito claras e simples para que o teste seja facilmente utilizado por qualquer pessoa. Para segurança do consumidor as empresas responsáveis pelo teste disponibilizam um serviço de apoio prestado via WhatsApp, através do qual é possível colocar dúvidas, pedir apoio adicional e enviar fotos dos testes. Como explica Catarina Almeida, Diretora da Pantest “além da qualidade do próprio teste, uma das nossas preocupações é assegurar que o consumidor terá acesso a toda a informação, de modo a que o processo de autodiagnóstico seja realizado da forma mais correta e segura”. De venda livre, sem obrigatoriedade de receita médica, os autotestes poderão ser adquiridos por qualquer pessoa, desde que maior de 18 anos. Com um custo unitário que rondará os valores já praticados entre os grandes grossistas.

Com elevados níveis de fiabilidade, acima do desempenho mínimo que é estipulado para os autotestes pelas autoridades nacionais (sensibilidade superior ou igual a 80% e especificidade superior ou igual a 97%), o Teste Rápido do Coronavírus Ag (N)(Fossas Nasais) da Pantest apresenta valores na ordem dos 93,3% de sensibilidade e 99,2% de especificidade. Para Carlos Monteiro da Biojam “não há dúvida que os autotestes nasais produzidos pela Pantest apresentam elevados padrões de qualidade, garantindo ao consumidor uma solução de diagnóstico com níveis de precisão próximos de um teste PCR[/vc_column][/vc_row]

Mais de 90% dos portugueses considera as Unidades de Saúde Locais seguros durante a pandemia

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1620250576744{margin-left: 26px !important;}"]91% das pessoas que se deslocaram a uma unidade de saúde no período de pandemia consideram que estas são locais seguros e onde os serviços demonstram preocupação com as medidas de higiene e segurança em relação à Covid-19. Esta é uma das principais conclusões de um estudo, promovido pela Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), que verificou ainda que, em caso de necessidade, 98% dos portugueses se deslocariam a estas unidades, independentemente do nível de receio face à pandemia.


A vacinação contra a covid-19 e a sua relação com as medidas de prevenção do vírus foi também alvo de estudo, tendo-se verificado que praticamente todos os inquiridos (99%) vão continuar a adotar medidas de proteção, como o uso da máscara, a lavagem frequente das mãos e o distanciamento social, após serem vacinados.


O mesmo estudo avaliou ainda quais são as principais fontes de informação dos portugueses relativamente à doença e concluiu que 64% recorre à comunicação social para obter informação sobre o tema. Já 28% dos inquiridos referem que optam por pesquisar na internet e apenas 9% não se mostram muito atentos em relação a este tipo de informação.


O inquérito, que também contou com uma avaliação específica dedicada aos doentes cardíacos, concluiu que 1 em cada 10 já esteve infetado com Covid-19 e que 62% dos doentes cardiovasculares não cancelaram nem adiaram as suas consultas e/ou exames médicos, no último ano, devido à pandemia.


Manuel Oliveira Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, mostra-se satisfeito com os resultados deste estudo e reforça que “estas conclusões mostram que os portugueses começam a saber lidar com a pandemia de Covid-19, que veio para ficar, e que o receio do vírus já não coloca em causa o acompanhamento aos doentes cardíacos como se verificava há uns meses atrás. Os serviços de saúde têm assumido um papel fundamental na transmissão de uma mensagem de confiança e a prova disso é que verificamos que, cada vez mais, os doentes não temem as deslocações a estas unidades por considerarem que estão reunidas todas as condições de segurança”, conclui.


A amostra do estudo é constituída por 1000 portugueses, com idade superior a 18 anos, residentes em Portugal Continental e o principal objetivo desta investigação era avaliar o comportamento dos portugueses face ao seu conhecimento, idas aos serviços de saúde e medidas de prevenção, tendo em conta o atual contexto pandémico.


O estudo foi hoje apresentado num evento virtual e marcou o arranque das comemorações de “Maio, Mês do Coração”, que este ano terá uma plataforma imersiva onde acontecem eventos e onde é disponibilizada informação útil sobre a temática das doenças cardiovasculares.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Taxa de positividade mantém-se reduzida entre alunos do secundário

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""]

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O processo de testagem à COVID-19 em estabelecimentos de educação e ensino, da iniciativa do Ministério da Educação (ME), prosseguiu na semana passada, tendo sido registada uma taxa de positividade de 0,15%, ou seja, 340 casos positivos em mais de 225 mil testes realizados em todo o país (a que se juntam os testes feitos pela Saúde Pública, Municípios ou outras entidades), informa um comunicado de imprensa do Ministério da Educação.

Este momento de testagem abrangeu alunos, trabalhadores docentes e não docentes do ensino secundário, dos setores público e privado, que iniciaram as atividades presenciais a 19 de abril, bem como os profissionais afetos aos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico de escolas localizadas em concelhos com mais de 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Deste rastreio, que abrangeu maioritariamente alunos, resultou uma percentagem de casos positivos em estabelecimentos de educação e ensino muito próxima das fases anteriores, demonstrando que também os alunos contribuem indubitavelmente para a afirmação das escolas como lugares seguros.

Paralelamente a esta testagem massiva em ambiente escolar, são feitos testes regulares de saúde pública, nomeadamente aquando da deteção de casos positivos, procurando identificar-se e quebrar-se cadeias de transmissão, dentro e fora dos portões das escolas. Por sinalização das entidades envolvidas na operação de testagem, com o objetivo de garantir as melhores condições logísticas e operacionais para esta operação e para as operações feitas no âmbito da saúde pública, tendo em consideração o universo em causa, foi concedida flexibilidade quanto à realização das testagens, pelo que o processo ficará concluído esta semana.

Na semana que se inicia a 3 de maio, os testes rápidos de antigénio, providenciados pelo ME, serão realizados a alunos do ensino secundário, e a trabalhadores da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, incluindo da “Escola a Tempo Inteiro”, bem como do ensino secundário, de escolas localizadas em concelhos com mais de 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

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Rede Expressos reforça número de frequências com regresso às aulas dos universitários

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1618955057030{margin-left: 26px !important;}"]A Rede Expressos já está a reforçar o número de frequências, em todo o território nacional, perante a nova fase de
desconfinamento decidida em Conselho de Ministros, especialmente com o regresso às aulas presenciais dos estudantes universitários.

As frequências relativas aos trajetos de acesso aos grandes pólos universitários, como Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Faro, Évora e Covilhã estão a ser reforçadas perante as necessidades progressivas de mobilidade dos estudantes o mesmo acontecendo também nas ligações às capitais de distrito para atender ao aumento da procura perante a abertura do País.

Para facilitar as necessidades de mobilidade dos portugueses, a Rede Expressos está a colocar mais autocarros nas estradas de norte a sul de Portugal, tendo a circular diariamente mais de 200 viaturas, apesar das limitações de lotação dos veículos a dois terços.

Portugal é atualmente o único País da União Europeia com este constrangimento de dois terços da lotação do transporte rodoviário, divergindo dos procedimentos europeus e criando dificuldades logísticas e financeiras ao nível do transporte nacional e internacional.

De forma a assinalar este reforço da atividade, a Rede Expressos decidiu colocar no mercado 12.500 bilhetes promocionais por mês em várias cidades do país a 5 euros cada e lançou nova tarifa promocional a 9,5 euros. “A Rede Expressos manteve-se em atividade ao longo do período de confinamento, reconhecendo a importância que tem na mobilidade das populações e agora, à medida que o País vai abrindo, está já a reforçar o número de frequências e, simultaneamente, a colocar mais autocarros a circular”, disse Carlos Oliveira, Diretor Geral da Rede Expressos.

De forma a corresponder às solicitações atuais dos clientes, a Rede Expressos desenvolveu, neste último ano, uma nova App e um novo site mais intuitivo e completo, que facilita a aquisição antecipada de bilhetes, introduziu um sistema de embarque digital e reforçou o sistema de entretenimento a bordo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Censos 2021. Já arrancou a maior operação estatística nacional

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1617639577589{margin-left: 26px !important;}"]Inicia-se hoje, dia 5 de abril, a primeira fase dos Censos 2021 com a distribuição das cartas com a informação necessária para a resposta à maior operação estatística do país.


O Instituto Nacional de Estatística, IP (INE) inicia a distribuição das cartas para resposta aos Censos 2021 em todos os alojamentos do país. As cartas, que serão colocadas nas caixas de correio pelos recenseadores, contêm os códigos e toda a informação necessária para a resposta aos Censos através da Internet.


Os recenseadores do INE estão munidos com cartão de identificação e colete alusivo aos Censos 2021. A fase de distribuição das cartas para resposta aos Censos terá a duração de duas semanas, estando a sua conclusão prevista para o dia 18 de abril.


A partir de 19 de abril tem início a fase de resposta aos Censos pela Internet, preferencialmente até dia 3 de maio (censos2021.ine.pt).


A resposta aos Censos 2021 pela Internet permite uma abordagem fácil, segura e rápida para os cidadãos. No atual contexto epidemiológico, este modo de recolha de dados reveste-se da maior relevância, tendo em conta que minimiza os contactos entre recenseadores e a população.


Para as situações em que a resposta pela Internet não seja possível, o INE disponibiliza outros modos de resposta, como o telefone, para grupos da população com maior dificuldade na resposta pela Internet ou impedidos de contacto presencial; e-balcão nas Juntas de Freguesia, mediante as condições de acessibilidade locais e em função da respetiva situação de saúde pública; autopreenchimento dos questionários em papel, entregues pelos recenseadores, que cumprem um rigoroso Protoloco de Saúde Pública.


Salvaguardando as necessárias adaptações em função do ritmo das respostas e das características da área geográfica e da sua população, será na fase de conclusão dos Censos, a partir de 31 de maio, que a resposta resultará do contacto presencial dos recenseadores e apenas junto dos alojamentos que ainda não tenham respondido por outro modo.


A situação epidemiológica decorrente da COVID-19 resultou na elaboração de um Plano de Contingência de forma a garantir a realização da operação censitária com qualidade e protegendo a saúde de toda a população, recenseadores e demais envolvidos.


No âmbito do Plano de Contingência foi elaborado um rigoroso Protocolo de Saúde Pública para a preparação e execução dos Censos 2021, no âmbito da pandemia COVID-19, cujo objetivo principal é garantir que todas as atividades são realizadas de forma segura e cumprindo todas as normas sanitárias estabelecidas pelas autoridades de saúde, de acordo com as diferentes condições do país ou de determinadas áreas geográficas.


Para além da implementação do Protocolo de Saúde Pública foram incorporadas um conjunto de alterações aos Censos 2021, incluindo o reforço dos mecanismos de controlo do trabalho de campo e de validação da informação recolhida num contexto de crise pandémica, nomeadamente através da integração de informação administrativa.


As adaptações e os ajustamentos introduzidos às várias atividades dos Censos 2021 permitem garantir a realização da operação censitária com toda a segurança.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Veterinários consideram “erro histórico” a transferência da tutela dos animais de companhia para o Ministério do Ambiente

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1616752408087{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1616859299301{margin-left: 26px !important;}"]A Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) considera “um erro histórico, de consequências imprevisíveis”, a transferência de competências aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros e apela ao Presidente da República e aos municípios para que revertam “uma má decisão do Governo”. Em causa está a passagem da tutela dos animais de companhia – incluindo dos animais errantes – para a alçada do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, mais concretamente para o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

Até aqui, esta era uma competência da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e do Ministério da Agricultura.

“Esta alteração orgânica é desastrosa para a execução dos planos de controlo e para os sistemas de alerta de doenças e terá consequências graves para a saúde pública, nomeadamente a possibilidade de ressurgirem em Portugal doenças já erradicadas, como a raiva”, afirma Jorge Cid, bastonário da OMV, recordando que “o Governo ignorou a opinião de técnicos especialistas nacionais e internacionais, que consideraram, publicamente e de forma unânime, que a saúde das populações e dos próprios animais pode ficar em risco.”

Desde que o Governo tornou pública a sua intenção de realizar esta transferência de competências, a decisão foi contestada por vários agentes políticos, de todos os quadrantes, e da sociedade civil. A Assembleia da República aprovou – com os votos favoráveis do Bloco de Esquerda, PEV, PSD, CDS e Iniciativa Liberal – um Projeto de Resolução do PCP que recomendava que esta reformulação orgânica não se efetuasse. Mais de 40 associações e confederações subscreveram uma carta aberta dirigida ao Primeiro-Ministro e ao Presidente da República, alertando para as consequências negativas que poderiam resultar desta transferência de competências.

Mais recentemente, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), chamada a pronunciar-se sobre as iniciativas legislativas hoje aprovadas, e que têm fortes repercussões nas competências dos municípios em matéria de gestão de populações de animais errantes e salvaguarda da saúde pública e segurança das pessoas, foi altamente crítica sobre esta alteração orgânica, questionando mesmo a capacidade do ICNF para lidar com matérias tão complexas e diversas do seu campo de atuação habitual, mostrando mesmo grande preocupação pelo afastamento da DGAV da definição de orientações estratégicas que envolvem aspetos que vão desde a saúde pública à segurança de pessoas e bens.

“Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as oito doenças que representam maior risco para a saúde pública são doenças transmitidas dos animais para os humanos (zoonoses). Estas representam 70% das doenças infecciosas que surgiram nos últimos 30 anos, sendo o exemplo recente mais expressivo o da covid-19. Separar as competências de saúde e bem-estar animal em dois organismos autónomos, um para os animais de companhia e outro para os animais de produção, coloca em causa a saúde pública”, acrescenta o bastonário da OMV.

Esta decisão contraria as orientações de instituições europeias e internacionais sobre a matéria, desde logo a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e a Federação dos Veterinários da Europa (FVE), que encaram a organização dos serviços oficiais de veterinária como um fator de absoluta importância para a gestão e o controlo de crises sanitárias.

Segundo Jorge Cid, a alteração orgânica com base em opções políticas contrárias às opiniões técnicas, sem qualquer estudo ou planeamento, põe também em causa a segurança das populações: “O risco de assistirmos ao aumento do número de animais errantes e consequente registo de ataques a pessoas é significativo”, afirma.

O responsável refere ainda que esta decisão poderá também “afetar a reputação do país enquanto Estado-Membro da União Europeia e a sua relação com os restantes Estados-Membros, conduzindo mesmo à imposição de restrições às movimentações de animais de companhia do e para o estrangeiro”, o que, considera, se revela mais danoso para a imagem de Portugal num momento em que o país preside ao Conselho da União Europeia.

Assim, a Ordem dos Médicos Veterinários apela ao Presidente da República e à Associação Nacional de Municípios Portugueses para que, dentro das suas competências, tudo façam para evitar este erro histórico, razão pela qual já pediu uma audiência junto da Casa Civil e do representante dos municípios portugueses.

Conselho de Ministros aprova ainda dois diplomas relacionados com o bem-estar animal

O Conselho de Ministros aprovou ainda iniciativas legislativas relativas ao Provedor do Animal e ao Programa Nacional para os Animais de Companhia. O Governo não ouviu os médicos veterinários sobre nenhum dos diplomas.

“Encaramos com apreensão o afastamento da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária deste Programa Nacional para o bem-estar animal, saúde pública e segurança e tranquilidade das populações e consideramos que a figura do Provedor do Animal é conflituante com a atuação da DGAV, nomeadamente em áreas como a participação no processo de elaboração de legislação”, conclui Jorge Cid.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Confirmada relação entre autismo e biomarcadores epigenéticos no esperma

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1616679526635{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1616679510173{margin-left: 26px !important;}"]O estudo “Sperm DNA Methylation Epimutation Biomarker for Paternal Offspring Autism Susceptibility” conduzido por investigadores espanhóis e norte-americanos, publicado recentemente na revista Clinical Epigenetics, demonstra que os biomarcadores identificados no esperma podem indicar uma predisposição dos homens para conceber crianças com perturbação do espectro do autismo (PEA).

Neste estudo, os investigadores do IVI, da Universidade de Valência e da Universidade do Estado de Washington analisaram a epigenética do esperma, ou seja, os processos moleculares que afetam a expressão genética em dois grupos de homens: 13 que conceberam crianças com autismo e outras 13 crianças cujos filhos não tinham PEA, focando-se especificamente na metilação do ADN (tipo de modificação química do ADN). Ao todo, detetaram 805 regiões diferenciais de metilação do ADN que podem potencialmente funcionar como biomarcadores epigenéticos na transmissão do autismo pelos pais.

"Estes biomarcadores são epigenéticos, o que significa que envolvem alterações nos fatores moleculares que regulam a atividade do genoma, como a expressão genética, independente da sequência de ADN, e que, em alguns casos, não só podem causar autismo na descendência, como ser transmitidos às gerações futuras", explica o Dr. Nicolás Garrido, autor principal do estudo e diretor da Fundação IVI.

Numa segunda fase, e já com as características identificadas, conseguiram determinar, num estudo cego, quais as amostras de sémen que eram provenientes dos pais de crianças autistas, obtendo resultados com uma precisão de 90%, demonstrando assim a capacidade preditiva do teste.

"Isto vai permitir-nos, no futuro, avaliar se um homem tem um elevado risco de ter um filho com PEA, o que é um passo enorme para identificar os fatores que podem desencadear esta doença, bem como criar estratégias de prevenção, uma vez que existem, em alguns casos, tratamentos para a correção de algumas alterações epigenéticas", sublinha o investigador.

Em Portugal existe apenas um estudo sobre prevalência da perturbação do espectro do autismo, publicado em 2005, que aponta para a existência desta perturbação numa em cada mil crianças em idade escolar1. Segundo a Academia Americana de Pediatria, em 2007, existiam na Europa e Estados Unidos da América 6 casos de PEA em cada 1000 crianças. Os investigadores acreditam que os números atuais serão bastante mais elevados.

Segundo a Dra. Catarina Godinho tem havido melhorias no diagnóstico e uma maior consciência sobre a doença, o que pode ajudar a explicar o aumento de casos. Explica que há também investigadores que atribuem o aumento das últimas duas décadas a fatores moleculares e a influências do ambiente.

As descobertas agora publicadas permitem aos investigadores aspirar a mais avanços a curto/médio prazo. O estudo vai ser aprofundado com mais pesquisas por forma a que se consiga desenvolver ferramentas médicas que permitam intervir nos biomarcadores epigenéticos do esperma, anulando o risco para os homens com predisposição para conceberem crianças com PEA.

“O IVI, em colaboração com especialistas de outros países e instituições, já está a trabalhar num estudo mais abrangente, com o objetivo de alargar a amostra a mais de 100 homens. Com mais pesquisas, este biomarcador também acompanharia a forma como as mudanças epigenéticas ocorrem desde o início. Já sabemos que os fatores ambientais podem alterar a epigenética da linha germinal do esperma ou do óvulo. Agora, com esta descoberta poderíamos realizar estudos sobre uma amostra de população maior para determinar que tipo de fatores ambientais podem causar estas mudanças epigenéticas", revela a Dra. Catarina Godinho.

Referência bibliográfica:
1.Oliveira, G. (2005). Epidemiologia do autismo em Portugal: Um estudo de prevalência da perturbação do espectro do autismo e de caracterização de uma amostra populacional de idade escolar. Coimbra: Universidade de Coimbra.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

“Ser mulher e viver com cancro”, uma história real no Mês da Mulher com Cancro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1615205944503{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1615205928418{margin-left: 26px !important;}"]A Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) assinala o Dia Internacional da Mulher (8 de março) e o Mês da Mulher com Cancro com um vídeo que conta na primeira pessoa a história de Cláudia, uma mulher de 56 anos que vive com cancro do ovário avançado, em diferentes tipos de tratamento, há mais de cinco anos.


O objetivo é estimular e incentivar as mulheres que passam pelo cancro a não baixar os braços e a redescobrir atividades que lhes tragam qualidade de vida e ajudem a restabelecer o prazer de viver. “É muito importante transmitir uma mensagem de encorajamento e de esperança a estas mulheres. O foco não deve ser a doença, mas a vida e se tiverem rotinas e atividades que lhes deem prazer acabam por ter benefícios a nível terapêutico. Daí a AICSO ter instituído o Mês da Mulher com Cancro”, explica a Dra. Ana Joaquim, médica da Cláudia, oncologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e vice-presidente da AICSO.


Depois de uma cirurgia abdominal extensa, da remoção dos ovários, do útero, dos gânglios pélvicos e de parte da membrana peritoneu, Cláudia tem passado por várias linhas de quimioterapia. Atualmente, está sob um tratamento oral que tem permitido que a doença se mantenha controlada e, ao mesmo tempo, o retorno a uma melhor qualidade de vida.


Neste vídeo, Cláudia revela o apoio emocional e psicológico que tem tido por parte dos seus próximos e, também, no Hospital, assim como conseguiu adaptar a sua vida às novas realidades impostas pelos tratamentos e até descobrir tempo para atividades que lhe dão prazer.


Cláudia revela que quando recebeu o diagnóstico foi um choque. O cancro nunca esteve no seu horizonte. “Não havia casos na família e quando fui às urgências pela primeira vez estava convencida de que tinha um problema gastrointestinal”, adianta. Com o tempo aceitou e aprendeu a viver com as limitações que a doença impõe. Entretanto, descobriu um talento: o desenho. O amparo e o carinho dos amigos e médicos têm sido fundamentais para enfrentar esta fase da sua vida.


“Estou a viver com uma espada em cima da cabeça, mas é assim que todos nós vivemos. Ainda hoje não vejo o cancro como a minha sentença de morte. Não deixei de fazer planos. Aprendi a valorizar os amigos e a ser feliz”, explica Cláudia.


A médica oncologista Ana Joaquim reforça que é muito importante para estas doentes manterem rotinas e objetivos. Na sua opinião, “o cancro ainda está muito associado a morte, mas deve ser encarado como uma doença crónica para a qual existem tratamentos e, para muitos casos, também a cura”.


Acrescenta que “uma das missões da AICSO “é otimizar o tratamento da pessoa que vive com e para além do cancro, através de abordagens que contribuam para uma melhor qualidade de vida, saúde física e mental e, adicionalmente, incentivem a adesão a estilos de vida saudáveis”. Entre os projetos que a AICSO desenvolve, dirigidos à comunidade, está o ONCOMOVE, que inclui os programas de exercício físico de cariz comunitário MAMA_MOVE Gaia Comunidade e PROSTATA_MOVE. É através destes e de outros programas semelhantes que cumpre a sua missão de proporcionar e aumentar a atividade física a uma população de doentes e sobreviventes com níveis elevados de inatividade e sedentarismo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Dia da Mulher será assinalado com caminhada livre entre as estátuas femininas da cidade de Mirandela

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1614855132171{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1614855118221{margin-left: 26px !important;}"]Pelo décimo segundo ano consecutivo, o Município de Mirandela organiza uma caminhada no Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março.

Com esta iniciativa pretende-se homenagear a mulher, promover hábitos de vida saudáveis, bem como o espírito solidário, uma vez que a Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte se associa a esta iniciativa já há várias edições.

Nesta edição, as medidas sanitárias em vigor devido à pandemia da Covid-19, impossibilitam a habitual dinâmica desta caminhada, no entanto, o Município de Mirandela faz questão de manter este tipo de iniciativas já consolidadas e que ultrapassam a dimensão meramente recreativa.

Para a XII Caminhada da Mulher, a autarquia convida os mirandelenses a realizar um itinerário livre, solitário, mas com passagem “obrigatória” pelas 7 estátuas femininas da cidade, onde encontrarão um QR CODE de acesso a um poema dedicado à Mulher.

O percurso pode ser realizado até ao dia 15 de março e pede-se a todos os participantes que partilhem os itinerários digitais e fotografias da caminhada em #mirandeladiainternacionaldamulher2021. Porque a solidariedade é uma vertente muito importante desta iniciativa, todos poderão contribuir com donativos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro através dos meios habituais e divulgados nas plataformas do Município e da Liga.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Prémio AGIR vai distinguir a inovação social no combate à covid-19

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1614627390892{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1614627373236{margin-left: 26px !important;}"]A Redes Energéticas Nacionais (REN) abriu as candidaturas para a oitava edição do Prémio AGIR, este ano dedicado ao tema da Inovação Social na resposta à Covid-19. As entidades interessadas podem candidatar-se até ao próximo dia 30 de abril.

Desde março de 2020, a pandemia permitiu perceber alguns pontos fracos na resposta das cerca de 65.000 organizações da Economia Social existentes em Portugal - mas não é menos verdade que demonstrou, acima de tudo, a sua capacidade de adaptação e de superação. Essas novas soluções, que permitiram continuar a apoiar os seus beneficiários, precisam de ter o reconhecimento merecido, maior visibilidade e ser ainda mais acessíveis a um maior número de pessoas, de forma a que se possa potenciar os seus efeitos e aumentar o seu impacto social.

O Prémio AGIR enquadra-se na política de envolvimento com a Comunidade e Inovação Social da REN e visa apoiar projetos desenvolvidos por associações, empresas e organizações sem fins lucrativos que deem resposta a problemas sociais. Nas suas primeiras sete edições, o Prémio AGIR permitiu às organizações vencedoras beneficiar mais de 9.270 pessoas em todo o país. Até à edição de 2020, foram 655 as candidaturas recebidas.

Anualmente, o Prémio AGIR seleciona uma área de intervenção social e distingue três projetos. As últimas edições foram dedicadas aos temas “Promoção do emprego e integração profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade” (2020), “Promoção do Sucesso Escolar e Combate ao Abandono Escolar” (2019), “Preservação do património natural” (2018); “Inserção Laboral de Pessoas com Deficiência” (2017); “Combate à Pobreza e Exclusão Social” (2016); “Envelhecimento Ativo” (2015) e “Criação de Emprego” (2014).

As organizações que pretendam concorrer à edição deste ano podem apresentar a sua candidatura de 1 de março a 30 de abril. A divulgação dos projetos selecionados será feita em setembro de 2020. A seleção dos três melhores projetos é da responsabilidade da REN, em parceria com a Stone Soup Consulting, que acompanha e monitoriza a utilização dos fundos doados a cada projeto apoiado, efetuando também a avaliação do impacto social real do apoio da REN a cada projeto. Ao primeiro classificado é atribuído um valor monetário de trinta mil euros, ao segundo quinze mil euros e ao terceiro cinco mil euros.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Burlas Online disparam em 2021. Perdas estimadas em mais de 100 mil euros em janeiro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1613253515773{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1613253499122{margin-left: 26px !important;}"]O Portal da Queixa fez uma análise ao volume de reclamações recebidas, relacionadas com burlas online. O mês de janeiro de 2021, registou uma média de 20 reclamações por dia, um total de 621 queixas, um significativo aumento de 71% face a janeiro de 2020. Os dados recolhidos apontam para perdas avultadas dos consumidores: o valor total ultrapassa os 100.000 euros, só em janeiro deste ano. É urgente promover a literacia digital dos portugueses, defende o Portal da Queixa, que tem em marcha a campanha #NãoSejasPato que visa informar para os perigos online e potenciar o consumo seguro na internet.

No âmbito da semana que celebra o Dia da Internet Mais Segura, o Portal da Queixa fez uma análise às reclamações recebidas por burlas online. Ao longo de 2020, foram registadas 5786 reclamações relacionadas com burlas online, um aumento de 69% face ao ano de 2019, onde foram apresentadas pelos consumidores 3415 queixas.

Relativamente a 2021, a análise das reclamações do mês de janeiro, e respetiva comparação com o período homólogo, revela um crescimento exponencial do número de queixas face a janeiro de 2020: um aumento de 71%. Em janeiro deste ano, a maior plataforma global de comunicação entre consumidores e marcas do país, recebeu 621 reclamações, sendo que, em janeiro de 2020, foram registadas apenas 363 queixas.

Denunciando ter sido burlado em 1650€, Bruno Pinto é um dos consumidores portugueses que recorreu ao Portal da Queixa para reportar o seu caso de burla online: “Hoje fui burlado em 1650€ por ter dado o código que recebi em SMS por parte do burlão. Já coloquei o meu cartão em lista negra. Apresentei queixa no portal da queixa e amanhã vou a GNR.”

Campanha #NãoSejasPato promove maior literacia digital

A realidade é que o confinamento da sociedade e as restrições de circulação impostas pelo contexto pandémico fizeram disparar as compras online.

Relembre-se que, atento à nova sociedade digital que está a emergir e a pensar na defesa dos consumidores portugueses, o Portal da Queixa lançou no final de 2020, a campanha #NãoSejasPato que pretende aumentar a literacia digital da população e evitar que caia em burlas e esquemas fraudulentos. Este movimento cívico nacional de educação para o consumo digital, integra como entidades parceiras do projeto: o OLX, o MB WAY, a Worten, os CTT, o KuantoKusta e o euPago.

“O aumento da procura através dos canais digitais, por parte dos consumidores portugueses, é uma tendência que veio para ficar, criando pressão sobre as marcas ao exigirem a digitalização da grande maioria dos seus serviços. Esta nova realidade, veio potenciar os perigos que se escondem nas compras online. Para combater este problema, temos em marcha um movimento cívico que tem como objetivo aumentar a literacia digital e financeira junto dos consumidores portugueses, educando a sociedade de consumo para não cair em esquemas de fraude e burlas online.”, afirma Pedro Lourenço, CEO & Founder do Portal da Queixa by Consumers Trust.

Sobre o Portal da Queixa:
O Portal da Queixa é uma plataforma global de comunicação entre consumidores e marcas que foi fundada em junho de 2009. Hoje, posiciona-se como a maior rede social de consumidores e marcas do país, sendo uma referência nacional em matéria de consumo e um Marketplace de reputação. O Portal da Queixa é visitado por mais de 2 milhões de consumidores mensais e recebe em média 15.000 reclamações por mês. Tem mais de 500.000 utilizadores registados e 8.200 marcas estão presentes na plataforma.A maioria das pessoas procura a plataforma para comunicar diretamente com outros consumidores, marcas e entidades públicas, bem como, para compararem marcas com base no Índice de Satisfação. Mais de 90% dos visitantes do Portal da Queixa, não efetua uma reclamação, pesquisa informações sobre uma marca ou serviço antes de procederem à decisão da compra final. O crescimento exponencial e a consolidação do Portal da Queixa como um dos principais influenciadores nacionais em matéria de consumo, permitiu alcançar um novo posicionamento ao internacionalizar a sua plataforma para mercados com Espanha (Libro de Quejas) e África do Sul (Complaints Book), através do lançamento da sua marca global: Consumers Trust.
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Blocos do Ensino Secundário também na televisão

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1612778064157{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1612778154144{margin-left: 26px !important;}"]As “aulas” do #EstudoEmCasa para o Ensino Secundário chegam também à televisão, já a partir desta segunda-feira, dia 8 de fevereiro. Os 75 blocos pedagógicos temáticos semanais produzidos para o Ensino Secundário, que desde o início do ano letivo têm vindo a ser disponibilizados na RTP Play, vão passar a estar acessíveis na posição 8 (posição 9 nos Açores e na Madeira) da televisão digital terrestre (TDT), num espaço ainda sem programação, que será utilizado temporariamente, e na posição 444 das operadoras de cabo.


Num momento em que, por força da pandemia, é necessário voltar ao ensino a distância, ter redundância na disponibilização de recursos pedagógicos é especialmente relevante. Resultado da parceria do Ministério da Educação (ME) com a RTP, o #EstudoEmCasa nasceu em abril do ano passado, como complemento ao ensino a distância, ao qual foi decidido recorrer, por conta da situação epidemiológica vivida.


Apesar do ensino presencial, no início do ano letivo o ME decidiu manter e alargar o projeto ao Ensino Secundário, transformando o #EstudoEmCasa no conjunto mais completo de recursos educativos em língua portuguesa acessível a todos e em formato televisivo.


Trata-se, assim, de um importante recurso ao dispor dos professores e uma ferramenta extraordinariamente útil à aprendizagem dos alunos.


[caption id="attachment_9222" align="alignleft" width="1754"]HORARIO_2021_SECUNDARIO_WHT-page-001 Horário do Secundário[/caption]

Agora é dado este novo passo. Na perspetiva de proporcionar um acesso universal, os conteúdos relativos ao Ensino Secundário veem a sua distribuição alargada à televisão, à semelhança do que acontece no Ensino Básico.


Deste modo, o #EstudoEmCasa passa a estar disponível na televisão, do 1.º ao 12.º anos de escolaridade, de segunda a sexta-feira, com a função de reforçar as aprendizagens num contexto síncrono e/ou assíncrono, quer para o trabalho autónomo dos alunos, quer para o enriquecimento dos recursos didáticos dos professores, cumprindo-se a maior parte das componentes curriculares dos cursos científico-humanísticos (do 10.º ao 12.º ano) e dos cursos profissionais (do 1.º ao 3.º ano).


Os 15 blocos pedagógicos temáticos diários do Ensino Básico são transmitidos na RTP Memória e os 15 do Ensino Secundário através das posições referidas, das 09h00 às 16h30, com interpretação em língua gestual portuguesa (no caso do Secundário a grelha diária é repetida a partir das 16h30).


Todos os conteúdos, do Básico ao Secundário, permanecem disponíveis na RTP Play, através da app #EstudoEmCasa, e nas plataformas de videoclube nas diferentes operadoras cabo (horários e conteúdos gráficos em anexo e em formato para descarregar com qualidade aqui: https://we.tl/t-c1BcH2GlIE).


O projeto #EstudoEmCasa é uma parceria do Ministério da Educação com a RTP, contando com o apoio das Editoras Leya e Porto Editora.


Para a edição 2020/2021 foram criadas uma equipa de coordenação e uma equipa específica para o seu desenvolvimento, composta por mais de quatro dezenas de professores e cinco intérpretes de Língua Gestual Portuguesa, estando a responsabilidade pedagógica a cargo da Direção-Geral da Educação.


O #EstudoEmCasa nas várias plataformas Internet: https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/ (emissão de cada dia on demand e módulos individualizados); e em https://estudoemcasa.dge.mec.pt (recursos educativos utilizados na aula);
APP: #EstudoEmCasa - https://www.rtp.pt/instale-estudoemcasa/
Televisão - Ensino Básico:
– TDT – posição 7
– MEO – posição 100
– NOS – posição 19
– Vodafone – posição 17
– Nowo – posição 1
Televisão – Ensino Secundário:
- TDT – posição 8 (posição 9 nos Açores e na Madeira)
- MEO, NOS, Vodafone e Nowo – posição 444
Nesta parceria do Ministério da Educação com o serviço público de televisão, destaque ainda para a programação da RTP 2, que voltou a reforçar os conteúdos infantis nos últimos dias, uma resposta particularmente importante para as crianças da Educação Pré-Escolar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Recolhimento obrigatório a partir de 15 de janeiro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1610618794334{margin-left: 26px !important;}"]Dando seguimento à renovação do Estado de Emergência decretado pelo Presidente da República, que estará em vigor entre as 00h00 do dia 15 de janeiro e as 23h59 do dia 30 de janeiro, o Conselho de Ministros aprovou o decreto que regulamenta as medidas a adotar para todo o território nacional continental.

Tendo em conta a evolução da situação epidemiológica no país, o Governo determinou um conjunto de medidas extraordinárias que têm como objetivo limitar a propagação da pandemia e proteger a saúde pública, assegurando as cadeias de abastecimento de bens e serviços essenciais. Assim:

  • estabelece-se o dever geral de recolhimento domiciliário, exceto para um conjunto de deslocações autorizadas, nomeadamente: aquisição de bens e serviços essenciais, desempenho de atividades profissionais quando não haja lugar a teletrabalho, participação no âmbito da campanha eleitoral ou da eleição do Presidente da República, a frequência de estabelecimentos escolares, o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais, entre outros;

  • prevê-se o confinamento obrigatório para pessoas com COVID-19 ou em vigilância ativa;
    determina-se a obrigatoriedade de adoção do regime de teletrabalho, sempre que as funções em causa o permitam, sem necessidade de acordo das partes, não sendo obrigatório o teletrabalho para os trabalhadores de serviços essenciais;

  • aplica-se o regime excecional e temporário de exercício de direito de voto antecipado para os eleitores que estejam em confinamento obrigatório, nomeadamente os cidadãos residentes em estruturas residenciais para idosos e em outras respostas dedicadas a pessoas idosas;

  • determina-se o encerramento de um alargado conjunto de instalações e estabelecimentos, incluindo atividades culturais e de lazer, atividades desportivas e termas;

  • ficam suspensas as atividades de comércio a retalho e de prestação de serviços em estabelecimentos abertos ao público, com exceção dos estabelecimentos autorizados;
    prevê-se que os estabelecimentos de restauração e similares funcionem exclusivamente para entrega ao domicílio ou take-away;

  • estabelece-se que os serviços públicos prestam o atendimento presencial por marcação, sendo mantida e reforçada a prestação dos serviços através dos meios digitais e dos centros de contacto;

  • permite-se o funcionamento de feiras e mercados, apenas para venda de produtos alimentares;

  • proíbe-se a realização de celebrações e de outros eventos, à exceção de cerimónias religiosas;

  • permite-se a realização de eventos no âmbito da campanha eleitoral e da eleição do Presidente da República.

  • Além destas medidas, Conselho de Ministros decidiu rever o regime contraordenacional no âmbito da situação de calamidade, contingência e alerta e agrava a contraordenação

  • O incumprimento do teletrabalho passa a ser considerada uma contraordenação muito grave;

  • A não-sujeição a teste à Covid-19 à chegada ao aeroporto passa a ser uma contraordenação punível com uma coima de 300€ a 800 €;

  • As coimas são elevadas para o dobro durante o Estado de Emergência.Controlar-a-Pandemia-Proteger-as-Pessoas-EstamosOn-v3


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A capacidade de memorização é afetada pelos hábitos modernos

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1610391231256{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1610391210966{margin-left: 26px !important;}"]O investigador e neurocientista luso-descendente Fabiano de Abreu estudou o impacto das tecnologias, do quotidiano e de maus-hábitos na capacidade de armazenar e usar a memória cerebral. As conclusões foram agora publicadas no artigo “Técnicas para uma melhor memorização: Levando em consideração as nuances da personalidade”.

Fabiano de Abreu explica que “temos um cérebro que age, a priori, pela sobrevivência e recompensa. Armazenamos memórias com base na emoção para que possamos sobreviver e evoluir melhor. Por essa razão, os traumas nunca são esquecidos. No mínimo, ficam no nosso inconsciente, na região mais primitiva do cérebro”. “Deste modo, o cérebro utiliza muita energia para armazenar tudo o que precisa, e tende a ‘economizar’ em alguns momentos, para que possa usá-la em procedimentos instintivos”, afirma.

O cérebro humano também procura alcançar objetivos para aumentar a produção de neurotransmissores que causam sensações de prazer. “O mais comum é o da felicidade e recompensa, como a dopamina. Sem recompensa não há motivação, sem motivação não teríamos meios para seguir adiante e sobreviver”, destaca.

Com o advento da tecnologia, sobretudo do uso constante da internet, a capacidade de memorização tem sofrido impactos, que, a longo prazo, podem trazer consequências. Por isso, Fabiano de Abreu alerta que “a sobrecarga de informações dificulta a retenção de novas memórias. Há excesso de distrações, que geram ansiedade e estresse, o vício em dopamina e, consequentemente, a disfunção nos mensageiros químicos do cérebro”. “Além disso, a falta de leitura, o sedentarismo, os alimentos industrializados, as drogas, maus-hábitos, o uso excessivo da televisão ou o vício na dopamina são uma forma de o cérebro pedir conquistas mais imediatas, o que causa, além de disfunções, desperdício do tempo que poderia ser utilizado para aprofundarmos mais nos conteúdos”, afirma.

Para amenizar os efeitos nocivos que os maus-hábitos da vida moderna podem causar ao cérebro, Fabiano de Abreu salienta que é importante adotar velhas medidas, sobretudo na infância, quando o cérebro ainda está em desenvolvimento. Estas são algumas das medidas apontadas:

  • Dieta com alimentos que supram as nossas necessidades básicas e que compensem as faltas que sentimos. Por exemplo, se há falta de atenção e pouca memorização, deve ser reforçado o consumo de alimentos que promovam uma melhor atenção e memória, como os que contêm ómega 3, luteína, complexo B, vitamina C e gorduras boas, como azeite e frutos secos, chá, entre outros;

  • Dormir 8 horas por dia, e não de madrugada, mas sim à noite;

  • Exercícios físicos matinais

  • Plasticidade cerebral com mudança de hábitos rotineiros;

  • Uso da inteligência emocional para definir, de forma consciente, comportamentos que possam trazer uma melhor saúde mental, assim como o controlo para uma melhor atenção e memória mediante a ação. Técnicas e ginásticas cerebrais são interessantes para este processo. Ao reforçar as sinapses, melhoramos a capacidade de fixação nos engramas neuronais.


No caso das crianças, os pais e responsáveis podem incentivar e promover uma cultura de conhecimento e aprendizagem. Fabiano de Abreu refere que tal pode ser feito ao “determinar o que os filhos vão ver na internet e o tempo de consumo”. Além disso, as crianças precisam de ter atividades lúdicas que promovam a psicomotricidade para o desenvolvimento cognitivo. Por isso, é importante “encontrar maneiras e ferramentas para o conhecimento com recompensas que incentivem este estilo de educação. A cultura também se faz a partir da observação e da cópia. Se os pais leem, se os pais têm hábitos que sirvam de exemplo, os filhos tendem a copiá-los”.


Sobre Fabiano de Abreu
Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l'Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University; Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio, Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Três Pós-Graduações em neurociência, cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurónios em Harvard; Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo, Psicólogo, Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da Sociedade Portuguesa de Neurociências (SPN), da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNEC) e da Federation of European Neuroscience Societies (FENS).

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NORTE 2020 financia programas para a inserção de pessoas em situação de sem-abrigo

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1608655466690{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1608655449639{margin-left: 26px !important;}"]O NORTE 2020 lançou um concurso direcionado para a inserção de pessoas em situação de sem-abrigo (AVISO NORTE-30-2020-92). O aviso tem uma dotação financeira máxima de 1,5 milhões de Euros e encontra-se aberto até ao dia 29 de janeiro.

O concurso insere-se no Objetivo Temático “Promover a inclusão social e combater a pobreza e qualquer tipo de discriminação” e destina-se entidades públicas e a entidades privadas sem fins lucrativos como autarquias locais, fundações, associações de desenvolvimento regional e local, empresas municipais, organizações não-governamentais e outras entidades privadas sem fins lucrativos que tenham no seu objeto social ou como prática reconhecida a intervenção junto de pessoas em situação de sem-abrigo.

No âmbito desta tipologia de operação são financiadas operações que integrem a criação de equipas que assegurem o acompanhamento psicossocial e o acesso aos recursos existentes na comunidade, bem como a respostas integradas dirigidas a pessoas em risco de exclusão social, nomeadamente em situação de sem-abrigo; e o desenvolvimento de respostas que implementem ações ocupacionais adequadas às características e vulnerabilidades das pessoas em situação de sem-abrigo, promovendo a empregabilidade e a inserção profissional.

Estão ainda complementadas ações que favoreçam o combate ao estigma que incide sobre a condição de sem-abrigo, designadamente: iniciativas de informação e de sensibilização das comunidades locais sobre o fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo, tendo em vista a prevenção e o combate à discriminação; e ações de capacitação e de formação pessoal, emocional e profissional à medida das competências cognitivas, psicológicas, emocionais e dos estados de saúde física e mental das pessoas em situação de sem-abrigo.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Novo diagnóstico precoce da cárie dentária em crianças

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1608300945172{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1608300924574{margin-left: 26px !important;}"]Um estudo desenvolvido por uma equipa do Instituto de Odontopediatria e Medicina Dentária Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), em colaboração com o CICECO-Instituto de Materiais de Aveiro, laboratório associado da Universidade de Aveiro (UA), traz novas perspetivas para o diagnóstico precoce da cárie dentária em crianças, a doença mais prevalente em todo o mundo nesta faixa etária.


O trabalho, intitulado “Perfis metabolómicos salivares na cárie dentária em idade pediátrica”, centrou-se em identificar uma “assinatura salivar” com o objetivo de detetar atempadamente crianças de alto risco para a cárie dentária, através de uma abordagem simples e não invasiva.


A cárie dentária em idade pediátrica «representa um grave problema de saúde pública, uma vez que constitui a doença mais prevalente em todo o mundo nesta faixa etária, com um considerável impacto na qualidade de vida das crianças e suas famílias. Contudo, até à data, ainda não foi identificado um preditor de risco consistente que permita a Um estudo desenvolvido por uma equipa do Instituto de Odontopediatria e Medicina Dentária Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), em colaboração com o CICECO-Instituto de Materiais de Aveiro, laboratório associado da Universidade de Aveiro (UA), traz novas perspetivas para o diagnóstico precoce da cárie dentária em crianças, a doença mais prevalente em todo o mundo nesta faixa etária.


O trabalho, intitulado “Perfis metabolómicos salivares na cárie dentária em idade pediátrica”, centrou-se em identificar uma “assinatura salivar” com o objetivo de detetar atempadamente crianças de alto risco para a cárie dentária, através de uma abordagem simples e não invasiva.


A cárie dentária em idade pediátrica «representa um grave problema de saúde pública, uma vez que constitui a doença mais prevalente em todo o mundo nesta faixa etária, com um considerável impacto na qualidade de vida das crianças e suas famílias. Contudo, até à data, ainda não foi identificado um preditor de risco consistente que permita a sinalização precoce de crianças de alto risco para a doença. A metabolómica salivar, uma ferramenta que permite a caracterização de muitos metabolitos simultaneamente em amostras de saliva, já possibilitou a identificação de marcadores metabolómicos específicos de várias doenças, como diabetes e cancro oral; no entanto, a aplicação desta inovadora abordagem no contexto da investigação em saúde oral pediátrica permanece pouco explorada», explicam as autoras do estudo, Joana Leonor Pereira e Ana Luísa Costa, da FMUC, e Ana Maria Gil, da UA.


Neste estudo, foram analisadas amostras de saliva de crianças através de espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) de protão, o que permitiu «efetuar a caracterização mais completa do metaboloma salivar de crianças até hoje realizada, no nosso melhor conhecimento. Paralelamente foi possível estabelecer, igualmente pela primeira vez, um protocolo apropriado de recolha salivar para este tipo de estudos, tendo-se ainda observado uma assinatura metabólica de cárie em crianças composta por 21 metabolitos, nunca antes reportada», esclarecem.


As investigadoras pretendem confirmar e validar esta promissora assinatura salivar em estudos futuros de larga escala, de modo a esta poder vir a funcionar como um biomarcador de cárie, permitindo o diagnóstico precoce da cárie dentária em crianças.


Este trabalho foi recentemente distinguido com 1º Prémio na categoria “Poster de Investigação” no 29º Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas, o maior e mais importante congresso da área da medicina dentária em Portugal.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Existem fatores que influenciam negativamente a fertilidade de homens e mulheres

O mês de dezembro constitui um verdadeiro desafio e pode ser muito tentador para quem não resiste a doces, fritos e alimentos processados e acaba enredado em excessos. Mas, se está a tentar engravidar, de forma natural ou através de procriação medicamente assistida, deve aproveitar para adotar um estilo de vida saudável, mantendo um equilíbrio entre uma dieta e um exercício físico que permitam melhorar a fertilidade e, assim, alcançar a tão desejada gravidez. "Existem fatores que influenciam negativamente a fertilidade de homens e mulheres. É preciso ter cuidado com os excessos", explica o Dra. Catarina Godinho.

A especialista acrescenta que a obesidade, o tabagismo e o álcool são de evitar, uma vez que condicionam as hipóteses de engravidar e deixa sete conselhos às mulheres e aos homens, a começar pela alimentação:

Dieta rica e equilibrada

Afaste-se do consumo de tabaco e álcool, pois está comprovado que prejudicam a fertilidade de homens e mulheres. Além disso, também deve evitar alimentos processados. Os alimentos naturais são a chave para alcançar uma dieta saudável. O consumo deve ser variado, rico em todos os tipos de alimentos, incluindo sementes, grãos, legumes, proteínas animais e/ou vegetais e produtos não refinados, ricos em fibras. “São essenciais os alimentos que contenham vitaminas e minerais como: ácido fólico (ajuda a prevenir defeitos e malformações no feto), DHA – ácido docosahexaenóico (essencial para a saúde do nosso cérebro, olhos e neurónios, além de revigorar os espermatozoides masculinos e promover o equilíbrio hormonal nas mulheres), Vitaminas B, C, D e E (para o controle hormonal, proteção espermática, desenvolvimento ósseo fetal, entre outros), selénio e cálcio”, revela a Dra. Catarina Godinho.

Controle o peso

Se optar por uma alimentação variada, rica em produtos naturais, não só conseguirá uma alimentação saudável, mas também evitará o excesso de peso corporal, grande inimigo da fertilidade. De acordo com a Dra. Catarina Godinho, “Quando se utiliza o tratamento reprodutivo assistido, o peso torna-se num grande obstáculo, pois provoca, nas mulheres, uma maior dificuldade da resposta aos medicamentos usados para induzir a ovulação, o que reduz as hipóteses de gravidez”. Além disso, “é também a principal causa de riscos obstétricos, tanto para a mãe quanto para o bebé”. A obesidade leva a um aumento das taxas de aborto e duplica o risco de morbidade fetal. O contrário também se verifica: a magreza extrema pode levar a problema de ovulação e dificultar a gravidez.

Procure apoio psicológico

Não tenha receio de pedir ajuda e nem a recuse mesmo que ache que não está a precisar de apoio psicológico. O processo de ser mãe nem sempre é um caminho fácil e tão rápido como desejamos. Ter apoio nas várias fases do tratamento e ter estratégias para lidar com essas emoções são alguns dos temas explorados na consulta psicologia.

Livre-se da ansiedade

O relaxamento físico e mental é importante para quem procura uma gravidez. “O ritmo de vida atual é um terreno fértil para o stress e a ansiedade, pelo que a meditação é recurso disponível, uma vez que ajuda a mitigar esses distúrbios psicológicos que ocorrem no dia a dia” e que se juntam, com frequência, à incerteza, mês após mês, de uma eventual gravidez.

Faça exercício físico

Se está a preparar-se para acolher uma vida dentro de si, deve estar o mais preparada possível para receber o embrião. “O exercício físico em si não melhora a fertilidade, mas produz benefícios cardiovasculares, metabólicos, endócrinos e neurológicos. Também ajuda a reduzir o stress e melhora o sono para pessoas que o praticam com frequência”, refere a Dra. Catarina Godinho. A prática de exercício físico leva-nos a ter um corpo saudável e a optar por uma alimentação mais equilibrada, portanto, abre caminho a um sistema reprodutivo mais bem preparado. “Porém, é importante encontrar um equilíbrio, pois tudo em excesso faz mal. Quando sujeitamos o nosso corpo a um esforço intensivo, que exige um gasto energético maior, ocorre uma alteração ao nível do hipotálamo, que pode eliminar o processo de ovulação, que se traduz em amenorreia, por exemplo”, afirma.

Não se automedique

Converse com o médico que a acompanha sobre a medicação que toma regularmente e não inicie nenhuma medicação sem que o médico saiba.

Durma bem

Por último, mas não menos importante, mantenha um ciclo de sono saudável. É tão importante quanto a nutrição. Devemos dormir, no mínimo, oito horas por dia. O sono deve ser organizado de forma responsável, seguindo rotinas nas quais nos levantamos e vamos para a cama todos os dias na mesma hora. "Dormir no escuro também ajuda o corpo a descansar adequadamente, pois isso vai melhorar a produção de melatonina no nosso corpo. Não se trata apenas das horas que dormimos, mas da qualidade do nosso sono. Além disso, a melatonina desempenha um papel importante no desenvolvimento dos folículos ováricos”, conclui a Dra. Catarina Godinho.

Sobre o IVI – RMANJ
O IVI nasceu em Espanha, no ano de 1990, como a primeira instituição médica especializada integralmente em Reprodução Humana. Desde então, jáajudou mais de 200.000 crianças a nascer, graças à aplicação das maisrecentes tecnologias. No início de 2017, o IVI fundiu-se com a RMA, tornando-se o maior grupo de reprodução assistida do mundo. Atualmente, possui mais de 65 clínicas em 9 países e é líder em medicina reprodutiva. www.ivi.pt - www.rmanetwork.com.

“Dê Troco a Quem Precisa” a favor da Emergência abem: COVID-19 Bragança

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1607791435445{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1607791368529{margin-left: 26px !important;}"]Alfândega da Fé foi o município escolhido para representar o Distrito de Bragança na Campanha Solidária de Natal “Dê troco a quem precisa” do programa Abem.

A autarquia aderiu à Rede Solidária do Medicamento em 2019, tornando-se parte integrante da rede de 197 instituições que colaboram com a Rede Solidária do Medicamento. Durante a crise pandémica este Protocolo foi reforçado permitindo ajudar mais famílias na aquisição dos medicamentos.

Este ano o Município de Alfândega da Fé é o porta voz distrital da campanha, associando-se à missão conjunta de proporcionar o acesso ao medicamento a quem não o tem.

Recolha de donativos nas farmácias beneficia os portugueses mais afetados pela pandemia

Este Natal, pelo quarto ano consecutivo irá decorrer nas Farmácias de Bragança a campanha de angariação de fundos “Dê Troco a Quem Precisa”. Entre 14 e 22 de dezembro, os portugueses serão convidados a doar o troco das compras realizadas nas farmácias à Emergência abem: COVID-19. Os donativos recolhidos serão integralmente aplicados no acesso a medicamentos, produtos e serviços de saúde a pessoas carenciadas e mais fragilizadas devido à pandemia.

Desde que foi lançada, em março deste ano, a Emergência abem: COVID-19 já apoia mais de 900 portugueses referenciados por entidades parceiras locais como Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Instituições Particulares de Solidariedade Social, Cáritas e Misericórdias.

«Sabemos das dificuldades de muitas pessoas no acesso à medicação, dificuldades que se agudizaram com esta crise pandémica que vivemos. Motivo pelo qual nos associamos a esta campanha e à iniciativa Emergência abem: COVID-19. Neste Natal seja mais solidário e ofereça saúde a quem mais precisa.», apela Eduardo Tavares, Presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé.

«No Natal cada um de nós pode fazer a diferença. De 14 a 22 de dezembro, pedimos aos utentes que doem o troco das suas compras nas farmácias do distrito de Bragança aderentes à Campanha “Dê Troco a Quem Precisa”, a favor da Emergência abem: COVID-19, e contribuam para oferecermos Saúde a quem mais precisa», refere Raquel Moreno, farmacêutica.

Atualmente, a Rede abem: conta com seis entidades referenciadoras no distrito de Bragança:

  • Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda

  • Município de Alfândega da Fé

  •  Município de Carrazeda de Ansiães

  •  Município de Freixo de Espada À Cinta

  • Município de Mirandela

  • Município de Torre de Moncorvo


Existe ainda uma rede de 18 Farmácias abem: onde os 636 beneficiários no distrito podem aceder, sem custos, aos medicamentos prescritos pelos seus médicos. Desde o início do abem:, a 25 de maio de 2016, já foram dispensadas 33.934 embalagens de medicamentos no distrito de Bragança no âmbito do Programa.

Além da campanha que irá decorrer nas farmácias aderentes entre 14 e 22 de dezembro, é ainda possível apoiar esta iniciativa a qualquer momento, através de:

- Transferência bancária para o IBAN: PT50 0036 0000 9910 5930 0855 9
- Via MBWAY: 932 440 068

Os doadores podem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para geral@dignitude.org, para que lhes seja enviado o recibo de donativo.

Esta é uma iniciativa apoiada pela Portugal Inovação Social, através de Fundos da União Europeia.

Farmácias Dê Troco a Quem Precisa – Bragança
































































Farmácia AlbuquerqueVinhais
Farmácia AvenidaTorre de Moncorvo
Farmácia BarreiraVimioso
Farmácia ConfiançaBragança
Farmácia Cruz PiresMirandela
Farmácia da PonteMirandela
Farmácia LiberalVimioso
Farmácia Margarida MachadoBragança
Farmácia MartinsTorre de Moncorvo
Farmácia ModernaMacedo de Cavaleiros
Farmácia Morais SarmentoMirandela
Farmácia NovaMogadouro
Farmácia NovaMacedo de Cavaleiros
Farmácia Rainha do Douro Carrazeda de AnsiãesCarrazeda de Ansiães
Farmácia VeigaCarrazeda de Ansiães


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Anemia e infeção: uma relação difícil que prejudica muitos doentes

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1606567223677{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1606567209533{margin-left: 26px !important;}"]Em Portugal, de acordo com o estudo EMPIRE, a prevalência de anemia nos doentes hospitalizados vai além dos 20,6%, com 4% destes a apresentarem um quadro clínico agudo de infeção ou inflamação. Segundo Nuno Marques, Diretor Clínico do Hospital Garcia de Orta, “a anemia é uma manifestação comum de uma patologia infecciosa”. A propósito do Dia da Anemia, que se assinala a 26 de novembro, confirma que grande parte das infeções pode induzir destruição de glóbulos vermelhos, o que significa que “teremos sempre algum grau de anemia associada”.


A estes dados acrescenta outros. “Um estudo recente, realizado num serviço de Medicina Interna em Pádua, Itália, analisou a prevalência de anemia em doentes hospitalizados, num total de 435 doentes estudados. Cerca de 66,6% dos doentes admitidos por infeção, apresentavam anemia. Outro estudo, realizado na China, descreveu uma prevalência de 55% de anemia em doentes hospitalizados e infetados por VIH-1.


O tema vai estar em debate na reunião anual do Anemia Working Group Portugal - Associação Portuguesa para o Estudo da Anemia, este ano sob o lema “Educar para Prevenir” e que se realiza online nos dias 20, 21, 27 e 28 de novembro. De acordo com o especialista, a anemia por doença crónica surge frequentemente em doentes hospitalizados ou associada a diversas patologias, como é o caso de doenças infecciosas, neoplásicas ou autoimunes.


A relação entre infeção e anemia não é fácil. Por um lado, “são várias as patologias infecciosas que podem decorrer de diferentes tipos de anemia e os mecanismos subjacentes não são exclusivos. Uma infeção pode apresentar vários mecanismos contributivos para o aparecimento de anemia”, explica Nuno Marques. Nestes casos, a anemia pode ser proveniente de infeções virais, bacterianas ou infeções associadas à deficiência de vitamina B12 e ao consumo de alguns alimentos, como é o caso de peixe cru.


Mas o facto é que a anemia é uma manifestação comum durante uma infeção. Por isso, o Diretor Clínico do Hospital Garcia de Orta sublinha que “é importante avaliá-la de forma precoce, principalmente em doentes que requeiram internamento por forma a avaliar numa primeira instância a necessidade de tratamento específico”.


Esta rapidez na avaliação é benéfica, por exemplo, para os doentes com insuficiência cardíaca, uma vez que “a anemia requer sempre algum grau de aumento do débito cardíaco para manter uma oxigenação tecidular adequada. Assim, doentes com patologia cardíaca como cardiopatia isquémica ou insuficiência cardíaca têm um benefício claro na rápida identificação e tentativa de compensação da anemia”. O mesmo acontece com os doentes que sofrem de problemas respiratórios, já que a anemia “pode levar também a um mecanismo de compensação respiratório com aumento da frequência respiratória, na tentativa de otimizar a oxigenação tecidular e este mecanismo pode agravar casos de infeção respiratória, sépsis, etc.”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Programa psicoterapêutico desenvolvido na UC reduz o sofrimento de mulheres com cancro da mama

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1606324257648{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1606324241989{margin-left: 26px !important;}"]Um programa de intervenção psicológica para contexto oncológico, desenvolvido na Universidade de Coimbra (UC), mostrou ser eficaz na diminuição do sofrimento de mulheres com cancro da mama.

Elaborado no âmbito do doutoramento de Inês Trindade, investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), o programa, batizado de “Mind”, combina técnicas de mindfulness (atenção plena), aceitação e compaixão, tendo como objetivo promover uma autogestão emocional mais eficaz e, assim, melhorar o funcionamento psicossocial e qualidade de vida de doentes com cancro.

Num estudo-piloto realizado com um grupo de mulheres com cancro da mama não metastático em tratamento no Serviço de Radioterapia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), o programa Mind teve um efeito notável na melhoria da saúde psicológica das participantes.

A amostra foi constituída por 32 mulheres, distribuídas por dois grupos – um grupo experimental e um grupo de controlo (doentes que não realizaram a intervenção). No final das oito sessões previstas no programa Mind, com a duração de aproximadamente duas horas cada, «a saúde psicológica das mulheres com cancro da mama que realizaram a intervenção melhorou significativamente em comparação ao grupo de mulheres que não realizou o programa (grupo de controlo)», assinala Inês Trindade.

Foram também notadas melhorias na saúde física e qualidade das relações sociais e diminuição de sintomas de depressão e stresse. Além disso, as mulheres do grupo experimental relataram que o programa é muito útil para lidarem melhor tanto com a doença como com outras áreas de vida. Estes resultados, já publicados no Journal of Contextual Behavioral Science, sugerem que «o programa Mind pode ser um complemento muito útil ao tratamento médico do cancro da mama, ajudando a melhorar a qualidade de vida e a saúde mental dessa população», afirma a investigadora. O cancro da mama é o segundo cancro mais comum e o mais frequente em mulheres.

Agora, com o objetivo de otimizar o programa Mind, Inês Trindade, em conjunto com Helena Moreira, também do CINEICC, vai conduzir um novo estudo, com um maior número de participantes. Para tal, acaba de obter 245 mil euros de financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

Este novo estudo, designado "Mind programme for cancer patients: A randomized controlled trial testing the programme´s cost-effectiveness and efficacy in changing psychological and biological outcomes in women with breast cancer”, tem a duração de três anos e vai permitir «realizar um ensaio clínico mais robusto e controlado, e avaliar também o efeito do programa em marcadores fisiológicos (epigenéticos e inflamatórios), além das medidas psicológicas, relacionadas com saúde mental e adaptação à doença, assim como o custo-efetividade (ganhos económicos) do programa», finaliza a investigadora do CINEICC.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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